Através das soluções da tecnológica, os cientistas trabalham os dados em bruto e usam-nos para otimizar a resposta desportiva no relvado, definem planos de treino personalizados e previnem lesões.
“Através do uso de tecnologias de machine learning e análise preditiva, podemos aprender que informação nos vai levar ao sucesso. Os jogadores podem usar esta aprendizagem para melhorar a sua performance e evoluir de forma consistente”, refere Bruno Mendes, responsável pelo laboratório do Benfica, em declarações à revista Wired, que realizou um extenso trabalho sobre a academia do Sport Lisboa e Benfica.
Domingos Soares de Oliveira, CEO do SL Benfica foi o propulsionador do projeto, cuja escolha de tecnologia recaiu sobre a Microsoft, que já conduziu projetos similares em gigantes como o Real Madrid. “A nossa abordagem pauta-se por encontrar o talento certo, na altura exata, mas acreditamos que a tecnologia e a inovação são aliados que nos permitem executar melhor este plano”, refere Domingo Soares de Oliveira à mesma publicação.
Steve Fox, Diretor Geral de Engenharia da Microsoft, é um dos responsáveis do projeto que criou uma plataforma de performance de equipas e jogadores. Esta permite aos cientistas canalizar todos os dados para um único local e as equipas utilizam depois ferramentas como o Microsoft Azure e Power BI para ter um “raio-X” dos atletas.
Além do projeto para a área da otimização do rendimento dos atletas, a Microsoft tem atualmente com o Sport Lisboa e Benfica outras parcerias na área do fan engagement, projetos direcionados aos adeptos e massa associativa e na área da Transformação Digital.